O uso frequente do álcool e outras drogas, acarreta alterações no funcionamento do organismo do indivíduo e principalmente no sistema de recompensa do cérebro, que se constitui como o responsável pelo vício, fazendo com que a pessoa busque de forma excessiva essa substância e fique dependente da mesma.
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Esse fator é considerado um problema no âmbito organizacional, pois acaba prejudicando o rendimento e produtividade da pessoa.
Os vícios acarretam a falta de concentração, aumentam o risco de acidentes de trabalho e problemas de saúde, podendo gerar também alterações na cognição e memória.
Além disso, existe o prejuízo no ambiente organizacional, pois o consumo de álcool por exemplo pode alterar a personalidade do indivíduo fazendo com que ele apresente mais irritabilidade e acabe gerando conflitos no ambiente.
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Desta forma, o indivíduo perde tanto a sua qualidade de vida, como também a sua produtividade no ambiente organizacional que é tão importante nesse contexto para ter e manter uma boa produtividade e desenvolvimento no trabalho.
Alcoolismo no mercado de trabalho
O álcool é um tipo de droga lícita de fácil acesso a população e consumida em muitos contextos, porém, quando consumida em doses excessivas pode dar origem a dependência.
O alcoolismo é uma doença crônica, onde a pessoa não consegue controlar o consumo, por conta da dependência física e psíquica.
O uso abusivo da substância pode significar o alívio ou escape de situações consideradas um problema ou de sentimento de tristeza e rejeição, ou seja, uma forma de alívio emocional.
Diante disso, a pessoa começa a frequentar lugares onde são comuns o consumo dessa substância, buscando uma espécie de “suporte” para o enfrentamento de crises pessoais, familiares e financeiras que acabam por prejudicar a saúde física e psíquica do indivíduo.
E como consequência acaba afetando outros ambientes da vida, como por exemplo o meio profissional.
O alcoolismo gera diversas consequências no mercado de trabalho, como demissão e preconceito, poucas são as empresas que adotam medidas que ofereçam apoio e assistência diante desse problema.
Definição de embriaguez
A embriaguez se caracteriza por uma condição onde uma pessoa consumiu doses excessivas de bebidas alcoólicas, o que acabou gerando uma descoordenação motora e euforia, é quando um indivíduo está bêbado.
Alcoolismo é responsável por 50% das faltas ao trabalho no Brasil
No Brasil o alcoolismo é uma das causas mais significativamente maléficas no contexto do mercado de trabalho, pois acarreta consequências diversas, tanto para o indivíduo quanto para a empresa.
Existem prejuízos para a empresa quando se fala em alcoolismo, como por exemplo as faltas injustificadas ou os variados atestados levados a empresa em um curto período de tempo.
De acordo com pesquisas feitas pelo Ministério do Trabalho, alcoolistas faltam cerca de vinte e seis vezes ao ano do que um outro funcionário comum.
Uma vez que faltas constantes ou injustificadas podem ter relação com a dependência do álcool e que a pessoa esteja embriagada, tendo consumido grandes quantidades o que não tenha possibilidade de executar suas atividades no trabalho.
Dependentes químicos no mercado de trabalho
O dependente químico é aquele indivíduo que consome de forma excessiva e compulsiva determinada substância, que acarreta prejuízos em variadas áreas de sua vida.
O dependente começa a perder o controle de sua própria vida, entrando em um processo de colapso na área física, emocional, mental, espiritual, financeira e sentimental, que o impossibilita de viver de modo saudável e funcional.
A dependência química é uma doença que não possui cura, porém, existe o tratamento e a recuperação desse indivíduo, durante todo o processo de recuperação o indivíduo é trabalhado para voltar ao convívio social e ser reinserido na sociedade de modo saudável.
É por meio do tratamento involuntário ou voluntário que o dependente consegue estabelecer novas metas e perspectivas de futuro e a droga deixa de ser e fazer parte cotidiana de sua vida.
Diante disso, muitos procuram a recolocação no mercado de trabalho, como também a volta aos estudos, o reestabelecimento de relacionamentos considerados importantes e novos projetos de vida.
Responsabilidade e papel da empresa ao lidar com dependentes
Depois de identificar qual o motivo da queda da produtividade por conta de álcool ou outras drogas a empresa deve operar na redução desses efeitos.
Para aprimorar resultados satisfatórios dos funcionários, ela também pode fazer parcerias com outras empresas que possuam algum tipo de programa, que faça a conscientização e ajude a alavancar o crescimento tanto da instituição quanto do funcionário.
Com a possibilidade de funcionários dependentes as empresas devem procurar ter uma atitude proativa e colaborativa, em vez de somente afastar ou demitir esse indivíduo do contexto organizacional.
É importante que as empresas estimulem a prática de hábitos saudáveis, fazendo com que haja a conscientização, demonstrando como agir e receber ajuda profissional.
Conclusão
Nos dias atuais conforme a grande competitividade as empresas estão em busca de profissionais produtivos e eficientes, que mantenham o foco e concentração nas tarefas, onde evitam muitas vezes de admitir pessoas com qualquer tipo de vício ao álcool ou drogas.
Este fato é comum de acontecer porque a dependência afeta de forma direta a produtividade do trabalhador no ambiente laboral.
Independentemente de qualquer tipo de trabalho, as pessoas que possuem qualquer tipo de vício devem abandonar os maus hábitos e ver que a melhor saída em muitos casos é um tratamento adequado e completo deles.
Pois, viver livre desses maus hábitos abre portas para que seja reinserido no mercado de trabalho, de forma mais produtiva e eficiente.
As clínicas de reabilitação do Grupo Recanto possibilitam a essas pessoas um tratamento onde se é possível desenvolver hábitos saudáveis e melhora na qualidade de vida, para que o indivíduo seja reinserido na sociedade de forma mais produtiva e satisfatória em suas relações de trabalho e convivência familiar.
Portanto, as empresas que adotam uma postura mais humanizada e oferece apoio e auxílio aos seus colaboradores reconhecem que o dependente químico possui uma doença e que precisa de ajuda especializada para o seu devido tratamento e reinserção social.